06/11/2009

Projecto Upa Unidos para Ajudar



Portugal um retrato social - Igualdade e Conflito (episódio 6)

Envelhecimento activo



A RUTIS (Rede de Universidades da Terceira Idade) tem procurado, nas suas actividades, promover o envelhecimento activo, sendo este "o processo de optimização de oportunidades para a saúde, participação e segurança, no sentido de aumentar a qualidade de vida durante o envelhecimento" (OMS, 2002).
O envelhecimento pode ser estudado em duas perspectivas, a demográfica e a individual. O envelhecimento demográfico das populações verifica-se na maioria dos países desenvolvidos devido a diversos factores, nomeadamente à diminuição da natalidade, fecundidade e mortalidade e ao aumento da esperança média de vida. O envelhecimento individual corresponde às modificações biológicas e psicossociais que ocorrem com o passar dos anos.
Perante as proporções que o envelhecimento populacional está a atingir, o principal desafio que se impõe hoje às sociedades consiste em permitir que as pessoas não só morram o mais tardiamente possível, como também desfrutem de uma velhice com qualidade de vida.

A OMS, no final do século XX, substituiu o conceito de envelhecimento saudável pelo de envelhecimento activo, no sentido de melhorar as oportunidades de saúde, de participação e de segurança. Surgia assim um novo paradigma na velhice que identificava as pessoas mais velhas como membros integrados na sociedade em que vivem. Desta forma, o envelhecimento activo visa a manutenção da autonomia e da independência, quer ao nível das actividades básicas de vida diária (AVD), quer ao nível das actividades instrumentais de vida diária (AIVD), a valorização de competências e o aumento da qualidade de vida e da saúde.

O segredo de um envelhecimento bem sucedido é a forma como se prepara a velhice, pois os comportamentos adoptados ao longo da vida reflectir-se-ão na fase final desta. No envelhecimento activo consideram-se três áreas principais de intervenção: a biológica, a intelectual e a emocional.

Um dos grandes desafios para as políticas consiste em encontrar um equilíbrio entre a promoção da saúde, o sistema de apoio informal e o sistema de apoio formal. Assim, para fomentar um envelhecimento activo são necessárias estratégias que protejam a saúde e o bem-estar dos idosos e desenvolvam programas para a promoção da saúde e prevenção de doenças, apostando em cuidados equitativos e dignos.
AS UTIs e as actividades que desenvolvem são um exemplo de envelhecimento activo dado que os seniores ocupam nestas vários espaços de actuação como alunos, professores, dirigentes, agentes de cidadania, guias em museus, voluntários noutras instituições, etc.

Serviço Apoio Domiciliário e Serviço Apoio Domiciliário Integrado

São serviços financiados pelos Centros Distritais de Solidariedade e Segurança Social em articulação com a Administração Regional de Saúde/Centros de Saúde.
O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias que, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não podem assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
Objectivos gerais
- Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e famílias;
- Retardar ou evitar a institucionalização.

Objectivos específicos
- Assegurar aos indivíduos e famílias a satisfação das necessidades básicas;
- Prestar cuidados de ordem física e apoio psico-social aos indivíduos e famílias, de modo a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar;
- Colaborar na prestação de cuidados de saúde.

O Apoio Domiciliário Integrado (ADI), existente em algumas estruturas da Cruz Vermelha Portuguesa, é um serviço prestado no domicílio que se concretiza através de um conjunto de acções e cuidados pluridisciplinares, flexíveis, abrangentes, acessíveis e articulados, de apoio social e de saúde. Assegura, sobretudo, a prestação de cuidados de enfermagem e médicos de natureza preventiva, curativa e outros, e a prestação de apoio social indispensável à satisfação das necessidades básicas humanas.O Apoio Domiciliário, quer tomemos ou não em consideração a vertente do Apoio Domiciliário Integrado, é neste momento uma área de actividade em franca expansão que, ao responder às necessidades crescentes decorrentes do envelhecimento da população, permite ir ao encontro dos anseios dos idosos no prolongamento de uma vida autónoma e não institucionalizada.

Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social



Apesar de a União Europeia ser uma das regiões mais ricas do mundo, 17% da sua população não tem os meios necessários para satisfazer as suas necessidades mais básicas.
A pobreza é normalmente associada aos países em vias de desenvolvimento nos quais a subnutrição, a fome e a falta de água limpa e potável são desafios quotidianos. Contudo, a Europa também é afectada pela pobreza e pela exclusão social, onde apesar de estes problemas poderem não ser tão gritantes, são ainda assim inaceitáveis. A pobreza e a exclusão de um indivíduo implicam o empobrecimento de toda a sociedade. A Europa só pode ser forte se utilizar ao máximo o potencial de cada um dos seus cidadãos.
Não há nenhuma solução milagrosa para acabar com a pobreza e com a exclusão social mas uma coisa é certa: não podemos vencer esta batalha sem si. É tempo de renovarmos o nosso compromisso para com a solidariedade, justiça social e maior inclusão. Chegou o momento do Ano Europeu Contra a Pobreza e a Exclusão Social.
Um valor fundamental da União Europeia é a solidariedade, particularmente importante em tempos de crise. A palavra “União” diz tudo – enfrentamos juntos a crise económica e é esta solidariedade que nos protege a todos.


Aqui ficam algumas das coisas que iremos fazer juntos:

Encorajar a participação e o compromisso político de todos os segmentos da sociedade para participarem na luta contra a pobreza e a exclusão social, desde o nível europeu ao nível local, no sector público e no privado;
Motivar todos os cidadãos europeus a participarem na luta contra a pobreza e a exclusão social;
Dar voz às preocupações e necessidades de todos quanto atravessam situações de pobreza e de exclusão social;
Dar a mão a organizações da sociedade civil e a ONG na área da luta contra a pobreza e a exclusão social;
Ajudar a derrubar os estereótipos e a estigmatização da pobreza e da exclusão social;
Fomentar uma sociedade que garanta a qualidade de vida, o bem-estar social e a igualdade de oportunidades para todos;

Reforçar a solidariedade entre gerações e garantir o desenvolvimento sustentável.

SIC Esperança leva música para a Associação Alzheimer Portugal


A parceria entre a SIC Esperança e o Hard Rock Café Lisboa, no âmbito do evento March on Stage, permitiu a implementação de um projecto de musicoterapia para os utentes da Associação Alzheimer Portugal. A Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA), desde o seu inicio que privilegiou o desenvolvimento de acções que contribuam não só para melhorar a qualidade de vida dos utentes, como também para a mudança de atitudes face a estes indivíduos. Dada a importância da musica no desenvolvimento humano destes doente, e com a verba do Hard Rock Café Lisboa, a SIC Esperança implementou um projecto de musicoterapia transversal a todos os serviços de associação, que consiste essencialmente na realização de sessões de musicoterapia 3 vezes por semana, bem como a aquisição de material para o centro de dia e serviço domiciliário. Um projecto que irá permitir não só diversificação das actividades, bem como estimulação de capacidades cognitivas e promoção da socialização.

“Sorrir não tem idade – Aprender e conviver”


A problemática da solidão e da dependência foi abordada pela SIC Esperança através do projecto “Sorrir não tem idade”.Como é sabido, a população portuguesa está a envelhecer; de momento existem no nosso país cerca de 1.600.00 de idosos que representam aproximadamente 15% da população, uma percentagem com tendência a aumentar nos próximos anos.
O projecto “Sorrir não tem idade – Aprender e conviver” foi desenvolvido através de uma parceria entre a SIC Esperança e a Universidade Sénior de Almeirim. Teve como objectivo principal unir todas as Universidades/ Academias de terceira idade existentes em Portugal através de uma rede, a RUTI´s – Rede de Universidades de Terceira Idade –
http://www.rutis.org/.

O projecto passou por três fases:

1 - Criou uma rede nacional que uniu as Universidades de terceira idade existentes de forma a: Ser um ponto de encontro e de troca de experiências Ser um pólo dinamizador de actividades para os séniores Ser um factor de divulgação e informação Promover o voluntariado

2 - Estimulou a criação de mais Universidades de terceira idade (UTIs) em todo o país, fornecendo o conhecimento necessário e acolhimento. Das 83 universidades aderentes à RUTIS, mais de 20 foram criadas já com intervenção da RUTIS e da SIC Esperança.

3 – Divulgou a existência desta proposta social e promoveu a sua utilização junto da população.
Por fim, houve uma implementação da rede de Internet nas universidades de terceira idade aderentes do projecto RUTIS, cuja mensalidade ficou, durante um ano, a cargo da Portugal Telecom.

Parceiros:

AMBAR, CTTPT, Blockbuster,Valentim de Carvalho, BP

SIC Esperança beneficia Lar no Funchal



A parceria realizada entre o BANIF e a SIC Esperança, permitiu ao Lar de Santa Isabel no Funchal, adquirir uma carrinha para o transporte dos seus utentes.
Para tal, a SIC Esperança contribuiu com a verba de € 26.181,45 para a compra de uma Toyota Hiace de 9 lugares, possibilitando assim maior conforto e mobilidade aos utentes do Lar.

Tempo Para Dar - Uma parceria SIC Esperança e Delta Cafés



Cada vez mais, fruto de uma sociedade industrializada e adaptada aos mais jovens e ao seu poder de inovação, a solidão na terceira idade é um problema que se aprofunda diariamente.
Um maior cuidado e apoio para com os idosos e, um envelhecimento activo e não passivo e marginalizado, são combates diários que permitem atenuar o sentimento de isolamento, promovendo uma melhoria no bem-estar, nos últimos anos de vida.
Tempo para Dar é um projecto conjunto entre a SIC Esperança e a Delta. O objectivo é angariar verbas para aplicar em projectos concretos e estruturantes, que abordam a questão da solidão na terceira idade, preocupação esta que se insere na temática anual da SIC Esperança, a inclusão social. A valorização e a inclusão do idoso parece ser ainda um longo caminho a percorrer, pelo que para a SIC Esperança é fundamental contribuir e estimular pequenos gestos de inclusão, que de alguma forma contribuam e alertem para a construção de uma nova sociedade, mais tolerante, mais justa e menos marginalizada.
Para ajudar, basta comprar no supermercado mais próximo de si o Lote de Chávena Tempo para Dar da Delta Cafés, e está de imediato a contribuir com um donativo para o projecto. Toda a verba angariada por esta causa será aplicada em instituições locais de forma a dar abrangência nacional, que contribuam para um mundo mais risonho na terceira idade.
As nossas atitudes de hoje serão o reflexo de amanhã, e um dia chegará a sua vez! Esteja atento a esta causa, e ajude-nos a combater a solidão.