No dia 27 de Novembro de 2009, teve lugar uma visita de estudo ao Serviço Técnico Socioeducativo de Apoio à Deficiência Profunda (STSADP) e à Quinta do Leme, mais concretamente ao Serviço Técnico de educação para a Deficiência Intelctual, serviços estes que fazem parte da Direcção Regional da Educação Especial e Reabilitação (DREER).
Esta visita de estudo, foi enquadrada no programa da disciplina de Práticas de Apoio Social tendo sido o objectivo, o de promover a nossa aproximação aos respectivos serviços e o seu modo de funcionamento, direccionado à população portadora de deficiência e de necessidades educativas especiais (NEE).
STSADP
Numa primeira fase, a visita de estudo realizou-se no STSADP, onde fomos gentilmente recebidos pela Drª Filomena, terapeuta responsável pelo serviço, e posteriormente pela Drª Alexandra, psicóloga responsável pelo mesmo.
De seguida foi-nos apresentado a orgânica do serviço, assim como o seu modo de funcionamento. Fomos encaminhados até às diversas salas (oficinas de trabalho) onde no momento, se encontravam os utentes em plena actividade, respectivamente, preparativos para o natal.
Uma primeira impressão registada, foi o modo como estas pessoas portadoras de deficiência profunda, em particular, os vulgarmente chamados monglóides, isto é, que têm tricemia 21, manifestaram a necessidade de nos cumprimentar de forma muito afectuosa.
Observamos também que os utentes deste serviço, têm ao longo do dia muitas actividades ocupacionais, entre elas, pinturas, costura, confecção de doces, plantação de produtos hortículas para o seu próprio consumo, actividades domésticas, etc. Estas actividades são realizadas de forma rotativa pelos utentes. Deste modo todos dão o seu contributo e prova a mais valia de que todos capazes de contribuir para a sociedade que desejamos ter como objectivo a inclusão.
Quinta do Leme
Numa segunda fase da visita de estudo, fomos à Quinta do Leme, onde fomos recebidos pela professora especializada, Drª Fátima Alves. Foi-nos feita uma apresentação esquemática do STEDI, conduzindo-nos, entretanto, às diversas salas de apoio, às crianças e jovens com deficiência intelectual e NEE, tendo sido o momento mais interessante, a visita a um modelo de sala Teacch, direccionada para as crianças autistas.
O balanço (da avaliação) desta visita foi gratificante porque permitiu-nos adquirir novos conhecimentos relacionados com a temática da deficiência, que por si é muito interessante, mas também é uma realidade complexa na medida em que é necessário toda a sociedade aceitar definitivamente a diferença.